segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Quanto mais eu grito

Sem nada na cabeça nem nada no coração
Os dedos tentam escrever aquilo
Para o qual não existe explicação.

Não oiço. Não vejo.
Não sinto. Não existo.
Resisto e não desisto.

Sentimentos vazios exprimidos em palavras ocas.
Vozes caladas para ouvidos moucos.
Cada palavra escusada
Para cada um que não quer ouvir.
Verdade dissimulada
Por aquele que não quer sentir.

Fecha os olhos e tenta ver
Pois aconteça o que acontecer,
Não vai voltar a doer.







“Quanto mais eu grito,
Menos ouvem, não querem ouvir.”
Tara Perdida

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