terça-feira, 30 de junho de 2009

Twenty-one thousand sixhundred minutes

Eu sei que ultimamente não tenho sido propriamente a melhor amiga do mundo, mas tu sabes que é muito difícil ler um livro que se recusa a ser aberto.
Durante muito tempo contentei-me com as pequenas migalhas que te dignavas a oferecer-me, e sim, era feliz assim.
Mas descobri que existem outras pessoas que me podem dar muito mais e pouco a pouco coloquei-te, talvez um pouco inconscientemente, em segundo plano. Foi só quando me apercebi que te podia perder, de vez, que percebi que as pequenas migalhas que me oferecias eram tudo o que tu tinhas para dar e a única razão pela qual tu não (te) davas mais era porque simplesmente não havia mais nada a dar, tu não és capaz de mais.
E eu sei que já o disse muitas vezes mas desta vez prometo que cumpro, não te deixo fugir outra vez.
Cá te espero, mais quinze dias, vinte e um mil e seiscentos minutos.
E sim, vou sentir a tua falta. Da mesma maneira que senti da última vez que me deixaste aqui.

Sem comentários: