sábado, 21 de março de 2009

A pulseira

Esta noite vou dormir despida.
Embora não saiba precisar o dia, sei que foram meses e meses com aquela pulseira.
Talvez tenha sido o primeiro passo para que tenhas deixado de ser só mais uma no meio de todos e passado a ser meu Rita.
Mas a pulseira tem vindo a perder o sentido que tinha, não só por já não dizer Rita e tu já não teres a minha, mas porque a nossa relação evoluiu para um nível completamente diferente da que tinhamos no dia em que a apertaste no meu pulso.
Somos mais, porque somos maiores, juntas, e somos menos, porque somos apenas uma.
Por isso hoje durmo sem ela, despida de compromissos.
Sou indubitavelmente tua. Não preciso do teu nome no meu pulso para que saibas isso.