quarta-feira, 12 de novembro de 2008


E a miuda chorava.
Chorava descontroladamente como uma criança.
Ela tinha noção que tinha ficado perfeito.
A isso acrescentavam-se os elogios dos colegas mais experientes, por quem ela tinha bastante admiração.
Como que um aconchego, um incentivo... a colega caminhou na sua direcção e disse: "Estiveste muito bem, mas muito bem mesmo!"
As lagrimas caíam enquanto ela a abraçava...
Um turbilhão de sentimentos, lágrimas de alegria, emoção mas principalmente de orgulho.
Orgulho de nós, orgulho dela própria.
Naquela noite, foi a miuda mais feliz do mundo.
Essa miuda, era eu.

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